Acerca das minhas infindáveis idas ao Consulado, das manhãs, tardes, e por vezes dias inteiros gastos no consulado, poderia dizer muita coisa... poderia encher este blog com "posts" de igual tamanho ao do T(r)ópico #5, tais são as mirambolantes peripécias que me acontecem nas idas aquele local, e em tudo relacionado com esta novela que é a obtenção do visto!
Mas no fundo, prefiro não gastar mais das minhas energias...
É um processo demasiado desgastante, penoso, e quase incrédulo! Por vezes pergunto-me se estarei a sonhar acordado, tal é o pesadelo que este processo se tem tornado.
Após a insistência na obtenção dos papeis, o posterior drama da entrega do visto, vem agora o descrédito do planeamento...
A viagem, tal como anuncia o T(r)ópico #1, seria para acontecer amanhã, dia 9! Sim, digo, seria...
Parece que para este destino, nada é planeável, nada é certo, e com nada se pode contar, se não, recuperar ou procurar energias, recolhe-las, e investi-las novamente.. como? Insistindo, insistindo, inisistindo...
Se para entregar o visto foram 4 tentativas, estas 3, para o levantamento do visto já foram falhadas, a próxima igualará o número de tentativas da entrega.
Pode ser que na proxima vez não ouça, após ter esperado 4, 5, ou 6 horas: " O seu visto ainda não foi emitido... Próximo!", mas sim e finalmente, cheguem as palavras que carimbam a certeza! A certeza que ali já não preciso de voltar (pelo menos durante os próximos 3 meses...)
Até lá... bom.. há que fazer nova reserva de voo, adiar os planos e as desepedidas... e esperar que da próxima é que é!!!
Há no entanto uma pergunta que, enquanto português, me assalta os pensamentos cada vez que me apercebo do ridículo desta situação... "Para que servem afinal as diplomacias, e para que servem afinal os PALOP e a CPLP!?"